sábado, outubro 18, 2014
O Ministério Público Federal manifestou-se nos autos da Ação Popular que movo contra a Presidente Dilma e a União Federal perante a 14a. Vara Federal de Brasilia, por petição ali juntada em 16 de outubro corrente.
Nessa manifestação, a Procuradora da República que a assina, pede a procedência da ação contra a União Federal, reconhecendo a ilegalidade e outros vícios envolvendo a instituição desse convênio com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e com o governo cubano.
Pede também seja determinada, em antecipação de tutela, a imediata suspensão dos pagamentos feitos ao governo castrista, no âmbito desse convênio, e que, ao invés, o pagamento dos R$ 10.000,00 mensais seja feito diretamente a cada médico cubano em serviço no Brasil.
Estamos no aguardo da decisão judicial que, esperamos, deverá conceder esse pedido de suspensão.
domingo, outubro 05, 2014
Eu não odeio a classe média!
Marilena Chaui, assisti no "youtube" a seu discurso proferido na comemoração dos dez anos do PT no poder federal.
Não posso concordar com sua virulenta manifestação de ódio aos brasileiros que se encontrem na classe média.
Desde quando trabalhador só pode ser quem não seja operário? Desde quando um “trabalhador” não pode aspirar a melhorar seu padrão de vida e se incluir na “classe média”?
Quem aqui escreve sempre trabalhou para ter um lugar na classe média e nela se manter. E que, ainda, aos 76 anos de idade, continua a trabalhar, mesmo tendo uma aposentadoria pelo INSS.
Vossa senhoria é intelectual e certamente deve ter trabalhado sem jamais pegar uma ferramenta ou uma enxada para se dizer trabalhadora.
Por que destilar esse ódio pelos brasileiros que não sejam operários, como se não fossem, também trabalhadores?
Seria correto dizer que não seja trabalhador um patrão que gere oportunidade de empregos a outros brasileiros?
Seria correto estigmatizar quem empregue os frutos de seu trabalho na abertura de empresas e negócios que propiciem oportunidades de emprego e desenvolvimento do país?
Vossa Senhoria é, como evidenciado, contrária aos intelectuais, desde que não compartilhem da mesma cartilha de seu partido e de sua linha ideológica marxista.
Minha linha não é ideológica. É de defesa da liberdade, sob um Estado Democrático de Direito, onde os direitos individuais e coletivos sejam respeitados, principalmente pelos detentores do poder político. Esses ocupantes de cargos públicos, eletivos ou não, ali se encontram na condição de servidores. Para nos servir. Ali estão para cumprir o comando constitucional de pôr o Estado a serviço da nação. A serviço de cada um de nós. Jamais para nos transformar em lacaios do poder, em que o Estado seja transformado em um fim em si mesmo, para o benefício exclusivo dos detentores do poder, ou para que nos curvemos aos comandos e desmandos dos governantes de plantão.
Sim! Sou da classe média! Eu não odeio a classe média. Eu apenas espero que um número sempre crescente de brasileiros, com suas famílias, possa alçar aos níveis de uma classe média, pois quanto mais elevarem seu padrão de vida e quanto mais instruídos vierem a ser, certamente, saberão que deverão rejeitar as ideologias como a sua, que destila ódio e dissemina a luta de classes entre todos nós, brasileiros e estrangeiros que aqui vieram a se radicar.
Pelo que se pode concluir, seu problema ao manifestar ódio pela classe média, só pode ser o receio de encontrar um número crescente de brasileiros, que, mais instruídos e intelectualizados, sejam capazes de perceber o quanto é destrutivo e desagregador o ódio em que se encerra a sua ideologia.
Há, entretanto, uma contradição no seu ódio pela classe média: Como Vossa Senhoria é uma intelectual, é da classe média! Vossa Senhoria se odeia por isso?