O imperador do Senado
Parece que o Senado brasileiro tem um imperador.
Seu atual presidente, Davi Alcolumbre, (como seu antecessor) age como se imperador fosse.
Ora, ele é apenas um senador exercendo função de presidente do Senado.
Os que o elegeram para o cargo têm, por isso mesmo, o poder de destituí-lo.
Sua destituição se impõe porque se omite no dever de dar andamento a pedido de impeachment de ministros do STF.
Cada pedido se insere no direito constitucional de petição. Não pode ser sumariamente arquivado
Desse arquivamento cabe recurso à Mesa do Senado, onde estará impedido de votar. E o voto final caberá ao Plenário do Senado.
Nessa omissão, o presidente do Senado se torna conivente com os atos inconstitucionais do(s) ministro(s) a ser(em) julgado(s) nessa Câmara Alta do Poder Legislativo brasileiro.
E também corresponsável pela instabilidade jurídica e política gerada no seio do Supremo Tribunal Federal.
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