segunda-feira, novembro 21, 2022

O contragolpe

Nossos quartéis estão a ouvir o brado retumbante de um povo heróico. De um povo ali reunido em grupos pacíficos de  milhares de pessoas, de homens, de mulheres, de jovens e de idosos, clamando por liberdade. Para não continuarem submetidos aos desmandos de uma diferente forma de ditadura, gerada nos seios de um dos poderes da República que, até então, se denominava guardião da Constituição brasileira.

Essa ditadura da toga se vale de meios insidiosos, a começar por atos de censura a quem ouse exercer o livre direito de manifestação. A impor condenações sem o devido processo legal, a determinar a detenção de quem considerar estar praticando alegados atos antidemocráticos; a bloquear ativos financeiros, impor o fechamento de canais de internet e a desmonetização daquelas pessoas por esses ditadores consideradas seus desafetos.

Essa ditadura da toga, fundada no desvio do dever de respeitar nossa Constituição e nossos direitos constitucionais se acha capitaneada por um personagem de nome Alexandre de Moraes, que poderíamos denominar como Alexandre "Catilina" de Moraes, para quem seus atos não precisam ficar atados aos comandos constitucionais, no que é seguido por outros membros togados do mesmo Tribunal.

É fato que não nos cabe recorrer judicialmente a esse mesmo Tribunal das decisões finais dali emanadas.

Mas se recurso judicial ali não mais cabe, significaria isso que deveremos continuar sujeitos a esses ditadores? Ditadores vestidos de toga? Autores de um golpe judicial?

Não! A esse golpe judicial se contrapõe o direito ao contragolpe.

O contragolpe deve nascer do interior de nossos quartéis. E, nesse contexto, jamais poderá ser denominado de golpe militar. Golpe não será exatamente porque nossos militares, nesse contexto, estarão cumprindo um comando contido na própria Constituição Federal, por força do seu artigo 142.

Assim, nossos patriotas, diante e longe de nossos quartéis, estão corretos ao pedirem o socorro de nossas Forças Armadas. Não só para porem um fim a essa ditadura da toga, como também para evitarem que nossa bandeira verde-amarela seja substituída por aquela outra, vermelha. Vermelha que faz lembrar a cor do sangue dos milhares de seres humanos, derramado onde essas cruentas ditaduras tenham sido ou venham a se instalar.

Não queremos nem aceitamos ditadura alguma e nem mesmo qualquer regime autoritário.

Que nossos brados sejam ouvidos nos nossos quartéis. A liberdade não tem preço.








 

  

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

A liberdade não tem preço! Não podemos, jamais, abrir mão dela!

11:41 AM  

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