domingo, novembro 20, 2022

Lula não poderá ser presidente

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva não poderá ser o novo Presidente da República. Nem mesmo ser diplomado e empossado nesse cargo.

Como assim, se ele obteve mais votos do que seu adversário, o Presidente Jair Messias Bolsonaro? Explica-se: ambos tiveram rejeição de substancial número de eleitores, que deixaram de comparecer às urnas.

Mas essa rejeição têm diferentes motivos um do outro. No caso de Bolsonaro, não há acusação nem provas de corrupção corrente nem antecedente. Diferentemente, no caso de Lula, há "provas sobradas" nesse sentido. Inobstante os processos movidos contra ele em Curitiba tenham sido anulados porque deveriam ter sido instaurados em Brasília.

Lula só ficou livre de novos processos por motivo de sua idade. A prescrição da penabilidade não tem o condão de anular as provas de sua corrupção.

Desse modo, Lula ofendeu o princípio constitucional da moralidade exigida pelo artigo 37 da Constituição Federal. Moralidade que tem a ver com respeitar nossos costumes tradicionais de boa convivência e de respeito aos postulados de direito. Do dever de honestidade, de não se deixar corromper, nem de praticar a corrupção. De ter passado limpo para exercer cargos eletivos ou administrativos. E, assim, Lula não poderá voltar à Presidência da República.

Votos dados a candidato sobre quem paira ofensa a esse princípio constitucional a este não se sobrepõem.

Exatamente por isso, torna-se irrelevante qualquer discussão sobre irregularidades durante a campanha eleitoral, em prejuízo do candidato Bolsonaro, ou mesmo sobre a impossibilidade de conferência dos votos digitados nas urnas eletrônicas.

Outra consequência da inelegibilidade de Lula, por seu passado de corrupção: Bolsonaro deverá ser declarado reeleito à Presidência da República, sem necessidade de nova eleição.

Está certo o povo brasileiro ao pedir socorro às Forças Armadas Brasileiras contra o ativismo judicial e contra a eleição de um candidato marcado pelo sinal inquestionável da corrupção.

Se, para a mulher de César não basta ser honesta, devendo também parecer honesta, que se dirá de um candidato  a Presidência da República manchado indelevelmente pelo manto da corrupção?

O Brasil merece mais do que isso!