A eleição presidencial e a corrida automobilística
Em um certo país da América do Sul, houve, uma vez, uma interessante corrida política à presidência da República.
Seus dois competidores tinham de seguir as regras do patrocinador do evento. Tinham de fazer o treino e a competição final utilizando-se de veículos do mesmo tipo, do mesmo ano, do mesmo modelo.
No entanto, ficava evidente, pelas manifestações do patrocinador do evento, que este adotara uma série de medidas a favor de um dos competidores, em prejuízo do outro.
Esse favorecido sabia que seu carro tinha algumas vantagens sobre aquele de seu adversário.
Estava com o motor envenenado, para aumentar sua potência.
Chegando o dia da corrida, a vitória do carro envenenado levou seu condutor ao pódio, o qual foi, em seguida, declarado ele vencedor.
Mas, o inesperado aconteceu. Alguém, de alguma maneira, descobriu que o carro vencedor estava com seu motor envenenado.
Constatado esse fato, o “vencedor” teve de apear-se do pódio, cedendo esse lugar ao seu concorrente.
Esse “vencedor” era conhecido pelo cognome de “Lula”, e o seu adversário, pelo nome de Bolsonaro.
O juiz, no caso, teve de ser uma entidade chamada de Forças Armadas Brasileiras, porque o patrocinador do pleito se chamava Tribunal Superior Eleitoral, presidido por um desafeto de Bolsonaro, conhecido como “Xandão”.
Por essa falta de imparcialidade, a vitória de Bolsonaro foi, assim, confirmada em caráter irretratável e irrevogável.
Fim dessa história, que nos conduz à situação atual, corrente nesse país da América do Sul chamado Brasil.
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