Lula: o presidente ilegítimo
De todo servidor público em quaisquer dos órgãos e Poderes de nossa República, o mínimo que se pode exigir é honestidade. Honestidade que se acha inclusa no princípio constitucional da MORALIDADE, inserto no artigo 37 da Constituição.
A honestidade é, assim, uma condição inafastável na vida de qualquer pessoa. É mais do que uma virtude: é um dever social. Dever esse que, sendo respeitado, contribui para a paz social.
O enriquecimento ilícito não condiz com as boas regras de convivência social. Jamais poderá ser guindado ao plano das virtudes humanas.
Exatamente por isso, nossa Constituição a todos impõe a exigência de moralidade, de conduta conforme nossos tradicionais costumes.
Vale isso dizer que nenhum cidadão, e principalmente aqueles que possam merecer nossos votos, deverá desviar-se dessas normas de boa conduta.
A corrupção nos meios políticos (tanto quanto fora deles) deve ser combatida com a força da lei.
Passando à eleição presidencial deste ano de 2022, vimos que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva não obteve a maioria dos votos de todos os eleitores brasileiros. Foi rejeitado pelos que votaram em Bolsonaro e por todos aqueles que tenham votado em branco, anulado o voto ou não comparecido às urnas. Sua vitória é, assim, relativa.
O problema para Lula é que jamais poderá ser visto como um legítimo Presidente da República. Seu passado marcado pela corrupção em que se envolveu durante seus dois anteriores mandatos constitui uma indelével marca na sua carreira política.
Lula será sempre lembrado como um presidente desonesto e corrupto. Jamais como um inocentado. As provas contra esse seu nefasto passado não foram elididas. São de conhecimento público e inapagáveis.
A manobra judicial que veio a permitir sua nova candidatura à Presidência da República não limpou seu passado criminoso e corrupto. Só não pode mais ser judicialmente condenado porque atingiu idade que o favorece pela prescrição penal.
Lula entrará para a história como o Presidente corrupto da República Federativa do Brasil. Mas nada impede que seja apeado do poder por ofender o princípio constitucional da moralidade.
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