A igualdade socialista
Em que pese o igualitarismo socialista, ninguém é igual a ninguém. Sou igual a mim apenas diante do espelho. Somos, isto sim, semelhantes uns aos outros, enquanto seres humanos.
O socialismo impõe a igualdade onde ela não pode existir: no campo político, no campo econômico e até mesmo no campo social, entre outros.
A única igualdade possível é aquela de todos perante a lei. Não por menos, o símbolo da Justiça se apresenta com os olhos vendados.
O socialismo não permite o desenvolvimento da livre iniciativa, pois tira o estímulo do desenvolvimento do talento e da busca pelo sucesso nas atividades humanas. Na sua pretensa busca pela igualdade de todos, empobrece as pessoas e as nações.
Outro problema do socialismo é a concentração do poder de mando dos chamados “coletivos” não apenas sobre seus integrantes, mas – o que é pior – sobre a sociedade como um todo.
Como nos prova a história desde Karl Marx, o suposto viés social do socialismo é fator de dominação dos povos a ele submetidos. Que se materializa por intermédio do partido único, de caráter e natureza manifestamente totalitários, pois não admite a livre iniciativa, a propriedade privada nem o exercício da liberdade de expressão, de opinião e de crítica. E até mesmo a de cultos religiosos, dado que o socialismo, em si mesmo, representa a religião do ateísmo.
O socialismo é fator de disseminação da pobreza, por se contrapor ao êxito empresarial no âmbito da livre iniciativa. Combate os ricos, ao invés de criar condições para que seu número aumente. O que, em consequência, contribui para a redução da pobreza.
A busca da felicidade individual só é possível onde nossos direitos fundamentais não sejam desrespeitados pelos detentores do poder.
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