O “1984”de George Orwell é agora!
Certamente, ao escrever seu livro “1984” nos idos de 1949, George Orwell não imaginaria que empresas privadas de internet pudessem, um dia, substituir o estado autoritário ou totalitário, no controle do que falamos ou escrevemos.
Orwell mostrou na sua obra o que seria o controle de nossas vidas e nossas opiniões pelo estado totalitário, que seria representado pelo socialismo britânico. Nem mesmo seria preciso falar ou escrever sobre o totalitarismo do Partido Comunista da União Soviética. Ou do posterior Partido Comunista Chinês.
A liberdade de expressão, de opinião é um direito absoluto de todos quantos vivam em países livres do autoritarismo e do totalitarismo.
Cerceada a liberdade de expressão, deve o censor ser responsabilizado e processado por esse abuso de direito.
Se o censor é uma autoridade pública, nem por isso deve a censura ser autorizada ou mantida.
Se, nos países livres do autoritarismo ou do totalitarismo, em que os direitos individuais e coletivos sejam respeitados, alguém se julga acima da lei, por melhor que possam ser suas intenções, isso não lhe dá o direito de cassar sua palavra, de impedir sua manifestação de opinar, de concordar ou de discordar de qualquer coisa. É da diversidade de opiniões que se pode chegar ao bom senso.
Se nem o estado, se nenhum partido se pode arvorar como dono da verdade, titular do monopólio da verdade, é claro que nenhuma entidade privada poderá ocupar esse espaço para fazer as vezes de censor de nossas opiniões e manifestações faladas ou escritas.
Assim, as chamadas “redes sociais” não podem ter esse poder de decisão e de censura sobre o que seus usuários venham a falar, escrever ou publicar.
Não estão acima de nenhum estado, de nenhum ente público, onde a censura seja inadmitida.
Se a censura é punida, como deve ser, não damos a ninguém e a empresa alguma o direito de cercear nossa liberdade de expressão.
Esses abusos dessas plataformas de mídia precisam ser combatidos e impedidos.
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